1 de maio de 2019
Estou de volta a minha casa na Califórnia depois de três meses viajando por aí. O mês de abril foi de semear, plantar novas ações que começarão a tomar corpo e vida neste mês de maio. Começou a primavera e é tempo de ver as coisas florescerem. Cada vez mais, me sinto conectada com o planejamento por estações. É muito significativo para mim ver como a natureza e demais energias que me cercam influenciam o dia a dia. Se sou parte desse todo, me comporto na mesma sintonia.
Nesse mês de abril eu fiquei entre Brasília e São Paulo. Foi um mês intenso de encontros e bastante trabalho. Geralmente quando fico distante das redes sociais é porque estou envolvida em algum projeto mais intenso por trás, dando atenção as pessoas presencialmente e fortalecendo conexões.
É muito importante viver esses momentos de trabalho no Brasil pois a maior parte da galera que acompanha o meu trabalho está por lá. Mas este ano a experiência foi um pouco diferente por conta do evento da Jornada de Organização.
Já se passaram quatro anos desde que me mudei para Califórnia. São quatro anos de um objetivo maior: construir um estilo de vida mais conectado ao essencial. Durante esses anos eu entendi melhor as etapas para construção deste estilo de vida organizado e ligado ao que é importante. A prática na metodologia é validada e aprimorada com a experiência de mais de 1.300 alunos que passaram pelos meus cursos, grupos e treinamentos individuais. O que me ajuda a ensinar que a Jornada de Organização permite a construção de uma vida conectada ao essencial.
Não são passos simples. Significa uma busca constante por PROPÓSITO, uma avaliação frequente de PRIORIDADES, a construção de PLANEJAMENTOS simples e eficientes, a PRÁTICA diária em sistemas, a PERSISTÊNCIA no caminho e a PERMISSÃO para curtir a vida. Do jeito que o momento presente proporciona.
Evento Jornada de Organização – São Paulo – 06 de Abril de 2019
Esse caminho é compartilhado, validado e está crescendo em experiência. O último ano foi de entender a fundo a etapa de permissão pra mim, por exemplo. No evento da Jornada nos conectamos com essa etapa. É uma alegria poder compartilhar esses momentos com pessoas tão incríveis.
Hoje, voltando para Califórnia mais uma vez, entendo: sou grata pelo que construí, tenho outros objetivos e novos aprendizados pela frente. Sigamos para a próxima Jornada.
Um estilo de vida mais essencialista pede observação. Registramos, planejamos, organizamos e nos conhecemos no meio do caminho. Depois de um tempo envolvida com a Jornada de Organização percebo vários padrões e conhecendo esses padrões consigo ser mais permissiva no dia a dia. Organizar usando a linguagem astrológica como suporte fez diferença para conhecer melhor o que funciona e o que é importante para mim no dia a dia.
Em abril, comecei a semear um estilo de vida mais permissivo, mais ligado ao que estou buscando para mim nos próximos anos. No momento que consegui abrir mais tempo na minha rotina, eu comecei a lidar com uma série de sabotadores que não me permitiam curtir o tempo conquistado com a organização. A cobrança de estar sempre produzindo aparecia com frequência. O perfeccionismo insistia que eu deveria saber e fazer de tudo. O vitimismo começava a me puxar pra baixo…
A verdade é que a gente não desaparece com os pensamentos e com as vozes na nossa mente. Mas a gente começa a deixar elas passarem, percebendo que não são parte de nós.
Agora eu quero viver minha criatividade. Quero construir um estilo de vida mais criativo. Não sei quanto tempo levarei nessa Jornada. Também não sabia quando comecei a Jornada em Busca do Essencial. Vou seguir no caminho de mudança e sair mais uma vez da minha zona de conforto. Ir para zona de aprendizagem. Me manter na arena.
#ficadica
Nesse mês assisti a palestra da Brené Brown disponível na Netflix. A Brené tem um jeito incrível de falar sobre os nossos medos e sobre o que é realmente ter coragem. Aprendi muito sobre vulnerabilidade acompanhando o trabalho dela e nesse vídeo ela apresenta uma espécie de resumo das suas obras, se colocando como exemplo e contando histórias. Separe uma hora do seu dia para assistir. Valerá a pena.
A Brené comenta que coragem é ser vulnerável mesmo sem saber qual será o resultado disso. Acho que é isso aí mesmo. É só pensar nas situações que nos deixam vulneráveis, como um “eu te amo” que é dito sem saber se haverá uma resposta.
Falamos sobre habilidades e profissões no vídeo do Meninas da Firma, perguntando se “diploma garante sucesso?“. Uma pergunta que já passou pela minha cabeça muitas vezes, pois mesmo curtindo muito estudar, nunca fui do ambiente acadêmico. Acredito que tenha muito a ver com vulnerabilidade também, pois novas profissões vem com muito desafios.
Em abril, saindo um pouco da minha zona de conforto e entrando em contato com minhas vulnerabilidades, continuei os estudos e concluí aulas em algo que eu gosto muito: discotecagem. Sempre fui louca por música, mas nunca tive nenhuma vontade de aprender a tocar um instrumento. Até que comecei a sair pra dançar. E entender que havia alguém atrás da mesa que fazia a festa acontecer. Essa pessoa conhecia o que estava tocando.
Me coloco no papel de aprendedora mais uma vez, criando, expondo, vencendo meus medos. Aprender um interesse novo está me mostrando outras camadas de mim mesma e consequentemente do que envolve o momento presente, o trabalho, as relações.
Já que mês de Abril foi mês de semear, eu comecei a semear essa vida criativa, separando pelo menos duas horas por semana para estudar. Começo a caminhar uma nova jornada, mas dessa vez com trilha sonora. 🎧
Meu primeiro set no SoundClound está aqui.
No mês de Maio seguimos para materializar mudanças! Estou propondo o desafio, o #MayChangeMe para que ao longo do mês a gente trabalhe juntos pra formar hábitos novos!
Toda grande mudança começa com pequenos passos. Vamos nessa?
O desafio do mês de maio para ajudar você na formação de hábitos