31 de março de 2023
Tenho focado bastante nos projetos internos de expansão do meu trabalho através das comunidades que faço parte. Caso você não saiba, em Abril de 2021 eu lancei uma comunidade.
A nossa comunidade TRILHAS existe para reunir, aproximar e dar suporte aqueles que estão passando pela jornada de descoberta e ação presente na Jornada de Organização, respeitando seus próprios ciclos e ritmos. A comunidade serve para co-construir conhecimento, gerar conversas e provocar movimento e ação rumo às maiores contribuições dentro e fora da comunidade.
Além da Comunidade TRILHAS e das minhas comunidades mais próximas (família e amigos), estou desenvolvendo projetos para reforçar minha contribuição com essa galera:
Acredito que estar em comunidade envolve colaborar, co-criar, compartilhar e confiar (dividindo tempo, escuta, colo, ajuda…). Tudo isso ocupa um grande espaço, de interação, criação de conteúdo, conversas, reflexões e estudos.
Abri um espaço de comunidade porque queria conectar pessoas especiais que já passaram por esses caminhos, queria que a comunidade se conectasse para além de mim. São pessoas muito especiais, com olhares essencialistas e cuidadosos. É um privilégio estar cercada de pessoas assim. Trabalho para comunidade porque espero que possamos aprender cada vez mais com a experiência daqueles que se aventuraram a trilhar. Estou me colocando a participar de movimentos que confio, contribuindo para mudanças significativas no mundo.
Todo mundo quer viver melhor, ser produtivo, trabalhar menos, ter saúde, fazer diferença, ser feliz… mas na prática, no dia a dia, não é tão simples quanto parece.
Viver uma vida com mais significado exige colocar limites. Exige deixar ir. Exige mudar e renovar. E não nos ensinaram a fazer isso na escola, né? É a gente que vai aprendendo na escola da vida mesmo. Mas esse aprendizado pode ser maior e melhor quando se tem pessoas para nos acompanhar.
Estou organizando o meu tempo e o meu trabalho com foco em estar com as comunidades, contribuindo como posso, aprendendo sempre um pouco mais.
Esse infográfico é uma tradução livre do conteúdo de Jacob Morgan no site thefutureorganization.com, que mostra a evolução no mundo do trabalho. Do trabalho em ambientes fechados, de 9h às 5h até a adesão e preferência pelo trabalho remoto e flexível.
Estamos vendo empresas virando escolas e cada vez mais pessoas moldando os caminhos de suas carreiras. É tão interessante ver como essa construção é feita. A combinação da bagagem de cada um é o que faz cada profissional ser tão único! O que pluraliza de talentos e possibilidades o mercado de trabalho.
Com novas necessidades, novas profissões surgem.
Gestor de comunidades, por exemplo, é uma profissão completamente nova. E o mercado tem precisado cada vez mais de profissionais que ajudem marcas e empresas a cuidarem de sua rede com conteúdo organizado, suporte e troca.
Quais dessas transformações já fazem parte do seu universo de trabalho? Você está sentindo essa evolução?
Se no futuro o trabalho é flexível, o que é feito no presente que possibilita essa flexibilidade? Trabalhar de qualquer lugar não é uma modinha. É um caminho para produtividade e bem estar das pessoas.
Se no futuro o trabalho é customizado e as pessoas constroem as suas próprias carreiras, como vamos aprender no hoje a trabalhar de maneira sustentável, com compaixão, disciplina e cuidado?
A real é que no presente ainda vemos muito excesso de trabalho que leva as pessoas a se privarem do sono, do descanso, do relaxamento. Isso sem falar do modo de sobrevivência para se manter em um teto, com comida e algum conforto. Realidade de milhares de brasileiros. Os boletos não erram o endereço de ninguém.
Enquanto vamos navegando por tempos incertos, parece que no futuro prevalece a regra de que sobrevive quem se adapta.
Trabalho de maneira remota desde 2015, essencialmente. São 7 anos de aprendizado nesse modelo, trabalhando com internet. É inegável como a pandemia acelerou alguns pontos cruciais de mudança do trabalho. Me permita compartilhar aqui uma ou duas coisas que aprendi nesse tempo:
Eu comecei a fazer parte da comunidade @4dayweekglobal como mentora com o teste nos EUA, e hoje atuo como gestora de projetos e comunidade.
Minha experiência até agora tem sido de muito aprendizado. Estou estudando sobre os processos e auxiliando o movimento na organização do conhecimento para que as informações estejam fáceis e acessíveis para aqueles que participam dos testes e também para o público geral. Também faço parte da organização dos pilotos da semana de 4 dias em Portugal e no Brasil.
Um dos maiores insights que estou tendo, aprendendo com a comunidade, é que o movimento das empresas funciona quando os funcionários podem escolher as normas para a mudança dar certo.
Para construir a base de uma semana de 4 dias de trabalho, a cultura baseada em confiança é a lei. Não à toa, empresas que possuem esse modelo acabam atraindo novas pessoas e retendo seus colaboradores por mais tempo.
Através da redução da carga horária, entendemos o que faz diferença, quais os reais espaços que as atividades ocupam e percebemos o que é realmente importante e prioritário. Essa nova consciência muda totalmente nossa forma de trabalhar. Encaro a semana de trabalho de 4 dias como um jeito essencialista de trabalhar. Fazemos menos, porém melhor.
É impressionante como o mundo do trabalho conecta produtividade a mais tempo de trabalho. A semana de 4 dias mostra um novo modelo onde as pessoas trabalham menos horas, são tão produtivas quanto (ou mais) e recebem o mesmo.
Ainda temos um longo caminho pela frente até que essa alternativa alcance cenários maiores pelo mundo, mas acredito que podemos aprender muito ao adotar as práticas usadas nesse movimento.
Futuro a gente faz com ações no hoje.
Saiba mais sobre o movimento de trabalho de 4 dias na semana.