28 de fevereiro de 2020
Carnaval no Brasil aconteceu essa semana.
Adoro feriados prolongados na terrinha porque aqui, na Califórnia, meu trabalho fica bem sossegado. Geralmente aproveito a calma na agenda para trabalhar em produção de conteúdo e gostaria de compartilhar um pouco sobre a dança que segue em fluxo por aqui.
Já faz cinco anos que moro fora do Brasil e fez muita diferença no entendimento dos meus ciclos estar em um local onde as estações são marcadas. Desde 2015 venho desenhando planejamentos tomando as estações como base e usando astrologia como uma linguagem de suporte para me auxiliar a ganhar previsibilidade e controle no dia a dia.
A previsibilidade é o ingrediente mágico da organização.
Ao observar, reservar e preservar os espaços importantes no meu dia (levando em consideração o tempo da natureza) vai ficando mais claro o que planejo e o que a vida planeja pra mim. Esse é um lugar que visito de tempos em tempos com minhas revisões. Acho fundamental fazer isso para me sentir alinhada com o que estou fazendo a cada dia.
O meu ano de 2020 começou agitado, com novos projetos, novos desafios. Foco direcionado para prestação de serviços e construção de novos processos de trabalho. Agora, no mês de fevereiro (quando escrevo este post) estou em um período de entregas e já colocando em prática os projetos e reservas que estou sentindo a necessidade, intuitivamente. Essa é a música que estou escutando.
A direção que a banda toca agora é essa:
A cada nova estação é possível uma nova organização porque somos cíclicos e mudamos, nos adaptamos. Já que a mudança ocorre de todos os lados (social, psicológico, cultural…) vale notar que é na adaptação que encontramos progresso.
Gosto de desenhar rotinas com blocos de tempo (imagem acima) porque essa técnica permite o entendimento claro da reserva de espaço, quando ele vai acontecer e na sequência do que. Essa é a dança.
Entender os ciclos é prestar atenção no seu ritmo, na sua batida interna, na sua frequência de realização. Dançar é se entregar ao flow, quando o espaço já está todo iluminado, preparado e organizado para você brilhar.
Quando a gente quer dançar e se divertir o que a gente faz? Busca uma festa ou faz a festa, certo? Independente da escolha, ela virá com um preço, pedirá uma organização, trará uma recompensa e terá suas bagunças relacionadas.
O mesmo acontece quando você desenha o seu fluxo de rotinas. Você direciona o seu tempo e atenção usando os recursos que possui, se organiza, lida com as bagunças devidas e curte a recompensa.
O bom da rotina é quando a gente transforma a música em dança. E tem espaço para se movimentar livremente, no nosso ritmo, na direção da batida.
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